O Wplace é um site multijogador onde cada participante pode colorir um único pixel do mapa global, recuperando essa chance a cada 30 segundos. Inspirado em eventos como o Reddit /r/Place, ele ultrapassa a premissa de tela branca, oferecendo um canvas geográfico permanente com trilhões de pontos de arte à disposição.
Além da pintura colaborativa, o Wplace incorpora elementos de jogo e comunidade: quem consegue mais pixels, quais países lideram, alianças por região e até memórias de culturas pop e fandoms integram a experiência.
Desde o lançamento, milhões de fãs têm adotado o Wplace como palco digital para homenagens. Na cidade de Salt Lake City, fãs de Deltarune dominam com arte temática; já em Goodspings, nevada, tributos ao clássico Fallout: New Vegas incluem piadas internas e cenas icônicas gravadas em pixels
No Brasil, a comunidade mostra sua criatividade e organização na plataforma. São José dos Campos, por exemplo, figura entre os 10 locais mais “pintados” do mundo, com mais de 800 mil pixels dedicados a símbolos como logotipos de instituições, figuras de cultura pop e expressões regionais.
Para facilitar a participação, existem ferramentas como o wPlace Lab, onde é possível transformar imagens em pixel art conforme a paleta específica da plataforma e converter artes prontas em pixels para uso no Wplace
A plataforma também conta com sua comunidade ativa no Discord, com mais de 145 mil membros que trocam estratégias, criam alianças, coordenam movimentos artísticos e recebem anúncios oficiais.
No Wplace, cada ação exige estratégia: você recebe uma quantidade inicial de pixels, regenera um a cada 30 segundos, podendo aumentar o pool ao subir de nível. Algumas cores são gratuitas, outras exigem Droplets (moeda virtual), e essas personalizações ajudam a proteger territórios ou impulsionar criações detalhadas.
O design colaborativo foi pensado para favorecer o trabalho em conjunto, e resistir aos “pixels invasores” faz parte da diversão.
O Wplace entrega uma proposta simples ao extremo — desenhar pixel por pixel — mas que ganha vida com colaboração, fandoms, memes e tributos culturais. Ao invés de apagar o legado, ele estimula a criação coletiva e celebra território, pertença e pertencimento digital.
